Tanto a carne bovina quanto a carne suína obtiveram recordes em volume e receita exportados no ano de 2019.
A carne bovina atingiu o montante de 1,847 milhão de toneladas exportadas no ano que passou, atingindo uma receita de 7.59 bilhões de dólares. Os dados são da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes – ABIEC, e revelam que o avanço no volume exportado foi de 12,4 %, enquanto o faturamento cresceu 15,5%. Segundo o presidente da entidade, Antônio Jorge Camardelli, tais resultados demonstram a aceitação e a competitividade da carne bovina brasileira.
Já a carne suína atingiu o montante de 750,3 mil toneladas, acréscimo de 16,2 % em relação ao ano de 2018. Gerando receita de 1,60 bilhão de dólares, o que equivale a um salto de 31,9 % em relação ao faturamento do ano anterior. Os dados são da Associação Brasileira de Proteína Animal – ABPA.
A demanda internacional foi impulsionada pela maior abertura do mercado chinês à carne brasileira. A China além de ser o país mais populoso do mundo, e que tem elevado seus consumos per capta de proteína animal, ainda enfrentou um grave problema de Peste Suína Africana, que dizimou algo em torno de 40 % de seus suínos.
O presidente da ABPA afirma que a indústria nacional deve concentrar esforços no fortalecimento de parcerias comerciais existentes e a busca de novos mercados.
O aumento substancial das exportações acabou afetando os preços internos das carnes, que foram o principal item a pesar na inflação no final de 2019. Mas, como a situação da China tende a se normalizar e o próprio mercado da pecuária nacional já fez alguns ajustes, o preço da arroba (15 quilogramas) do boi já baixou para o pecuarista e a carne no varejo também já sente uma retração nos preços.
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